segunda-feira, 1 de junho de 2009

Malafaia & Xuxa

Um breve comentário sobre as estrelas da "Televangelização", dos perdidos nas noites e os para-evangélicos da TV.

A insônia é considerada uma patologia, mais especificamente um dos distúrbios do sono, o que pode preceder a depressão, tratada também pela medicina como uma doença terrível.

Tendo observado os atuais programas de televisão, muitas vezes elaborados para o público que não dorme, fica claro o fato de que os pregadores das madrugadas não têm nenhuma noção do público que lhes assiste, pois em nenhum momento eles conseguem atingir os principais motivos pelos quais essas pessoas que não dormem assistem aos seus programas; trata-se de um público especial com vários problemas psicológicos, conseqüentemente levados a profundas crises existenciais, comportamentais e espirituais obviamente. No entanto as mensagens têm outros objetivos, não biblioterapêuticos, pois são sem conteúdo teológico, e sem a mínima percepção cristológica. Vendem terapias de antigos conceitos da dinâmica da auto-ajuda, da doutrina moderna do evangelho da prosperidade, e em alguns casos, da teologia da libertação de Leonardo B.. Estou cansado e creio que muitos outros homens de Deus devem se sentir como eu, por ver tanto lixo teológico jogado na cabeça do povo em nome de Deus num país tão louco e tão místico como é o nosso Brasil.

Não há interesse em curar pessoas, pois se isso acontecesse com certeza o público diminuiria.

Os para-evangelistas se tornaram famosos e milionários em nome do Evangelho da Prosperidade. Com suas contas bancárias rechonchudas, carrões importados, fazendas etc., fica muito mais fácil vender um evangelho que, com certeza, está longe de ser alcançado pela maioria dos seus seguidores, que se fanatizam por esse “Canto de Sereia”.

Esse tipo de mensagem afasta o homem do verdadeiro sentido do evangelho, que é o da Cruz de Cristo e a Salvação.

É assim que esses neopentecostais para-evangélicos são: hipnotizadores de multidões, exibindo seu ilusionismo místico em suas mensagens sem qualquer conteúdo teológico. Seus espectadores alimentam-se de fortes jargões psicologizados, e muitos deles são receptores de massagens para os seu ego.

Concluirei trazendo a tona uma etimologia nesta minha postagem, tratando da curiosidade do nome Malafaia, e dizer por que o Mala é Faia, baseado numa etimologia interessante, cujo sentido apontará para sua postura personificada. E como já dizem: “o nome é a expressão da personalidade”.

Um dia, acessando o Youtube, assisti um vídeo do Rev. Caio Fábio (um dos maiores pregadores da Igreja contemporânea), onde ele se defendia de terríveis acusações feitas a ele pelo Malafaia. Nele, a conduta de Malafaia ficou caracterizada em suas acusações que, se comprovadas, põe em dúvida sua integridade moral, eclesiástica e ministerial.

Pois bem, está lá, pra quem quiser acessa-lo. Por ser um estudioso assíduo das Etimologias, promovi em 1990 a divulgação da etimologia do nome de Maria da Graça Meneguel, ou Xuxa, que oriunda da fusão de nomes de entidades do Candomblé Africano: XU, de EXU, XA de ORIXÁ. Segue gráfico ilustrativo. (Pequeno tratado etimológico).

MENEGUEL
Ou dividindo assim: MENE no Aramaico, que significa uma sentença de DEUS ao Rei Belsazar: Em Daniel 5: 26. E foneticamente GUEL, do idioma Inglês GIRL = Garota.

Portanto temos aqui duas palavras no sobrenome de XUXA, isto é uma garota com um reinado sentenciado.

Vamos ao Malafaia - Um tratado no mínimo, CURIOSO

Vamos definir porque o MALA é FAIA

MALA
Na gíria: malandro, esperto, aquele que quer levar vantagem em tudo.
FAIA
Substantivo, masculino, popular, que significa: Boêmio, Desordeiro, Fadista.
(Dicionário de F. Marques Guimarães: Página nº 835, da língua portuguesa)

Gostaria de acrescentar que existem outras especificações na botânica para o nome FAIA, aqui não citadas nessa análise.

Porque o Mala é Faia?

O Mala é Faia, porque acomodou dentro de si, a prepotência da exaltação do seu discurso despótico aterrorizante, meio dono da absoluta verdade com os seus jargões impressionantes, e suas palavras de efeito.

O Mala é Faia, porque deveria acomodar em sua interioridade, o conhecimento da verdade, ao invés de só ajuntar tesouros na Terra baseado em conceitos perversos humanísticos, e antiblíbicos da teologia da prosperidade terrena.

O Mala é Faia, porque compreende que assim como outros se beneficiaram atraindo para si os mais incríveis benefícios do prestígio eclesiástico e coisas materiais, quer também priorizar em seus valores as oportunidades que o ministério propicia, granjeando acúmulo de bens terrenos para o seu bel prazer escatológico, no paraíso que foi criado pelo entretenimento de uma fé que apenas não só transpõe as montanhas, mas até produzi-las, como ele mesmo diz: “É só determinar”.

O Mala é Faia, porque define em sua compreensão antropológica, apenas o lado down da fraqueza humana, com o aval do simples e cômodo entendimento de que: erremos, pois "a carne é fraca.”

O Mala é Faia, porque entende em seu prima teológico que assim como Deus só aleijou e não matou Jacó, o homem pode ficar manco; pois é melhor entrar no Reino dos Céus com um pé só e um carrão importado, do que ter os dois, e apenas caminhar.. (Teologia da Prosperidade, hein?)

O Mala é Faia, porque se esvaziou da graça e do conhecimento de Deus, para dar lugar a proposta do evangelho da prosperidade, da mecânica da auto-ajuda, da mensagem de efeito mágico da psicoevangelização, que só anestesia o ímpio e o leva ao inferno, mas que tem efeito rápido no entendimento do incauto e o faz pensar que o Céu é aqui e a eternidade é logo ali...

O Mala é Faia, porque se tornou mais um manipulador de multidões com suas "eixegeses", fazendo prosélitos, e não discípulos, como nos ensinou Jesus!

O Mala só é mala, porque simplesmente, é FAIA!